segunda-feira, 21 de março de 2011

"Geração à Rasca..." - assobiorebelde.blogspot.com

Geração à Rasca - A Nossa Culpa




Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.

http://assobiorebelde.blogspot.com/2011/03/geracao-rasca-nossa-culpa.html

Assunto: "Geração à Rasca - A Nossa Culpa"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

KEL SENTIMENTU

vontadi dja kria li dentu
gana grita rei di altu
pa riba ku pa baxu
pa obidu pa tudu kabu

ma e bo ki mi n ta ama
ma bo ke nha alma metadi
kel algen ki mi n ta kre
pa fika ku mi oji i sempri

ma nha poku idadi tadjan
tudu nha familia julgan
alguns amigos gozam
foi tudu nha medu

faze-n guarda li dentu
kel ki mi n ta xinti pa bo
ate kel dia ki mi ku bo
xintadu na nos kantu

pa-n kontou kel sentimentu
ki bu sorizu alimenta
na kel tempu ki fika
markadu li dentu guardadu

ta flam tudu dia
pa n ka skesi ma
ami e dodu na bo

oji nta grita bem altu
pa riba ku pa baxu
pa obidu pa tudu kabu

oji bu ka sta obi
bu kurasom sta fitxadu
txabi otu ki teni

(keli nta didika pa tudu algem ki tem si algem ou ki gosta di algem, ka nu perdi tempu, nu mostra ma nu gosta del, nu mostra kel sentimentu ki sta li dentu guardadu)

Pa nha mudjer Lili, ami é dodu na bo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

PREÇOS E MONOPOLIOS

Recebi o e-mail que segue em baixo e resolvi partilhar. É importante estarmos atentos aos monopolios. É verdade que só compra quem quer e onde quer, mas eu sou contra a política de deitar dinheiro para o lixo. Se posso comprar algo por 10 euros mas acabo por comprar por 12 ou 15 só por impaciência ou impulso, estou a deitar para o lixo 2/3 euros. mais abaixo dou um exemplo.

email:
"Sobre a FNAC (Importante)
Que Portugal é uma republica de bananas ainda vá, mas persistirmos em sermos parvos....
Subscrevo inteiramente e denuncio uma outra situação.

Dirigi-me a loja Fnac Vasco da Gama para adquirir papel fotográfico Sony pack 120 folhas. O preço maximo de venda ao publico estipulado pela sony (de catálogo) é 36,90€, o preço Fnac é 40,90€. Reclamei e prontamente me fizeram o preço maximo recomendado pela Sony, 36,90€ e informaram-me ainda que iriam dar procedimento à reclamação e que a situação seria reparada.

Passados mais de 15 dias dirigi-me à Fnac do Cascais Shopping e verifiquei que o preço continua a ser 40,90€. Brincam com todos nós...

Todos conhecemos as lojas Fnac, a gigantesca cadeia francesa de 'cultura'.

Pois bem, quando apareceu em Portugal há 8 anos(?), arrasou literalmente com toda a concorrência nacional. Lembram-se das grandes livrarias e da Valentim de Carvalho, Loja da música, discoteca Roma e outras? Foi tudo 'ao ar', pois os preços e a oferta da Fnac eram de facto imbatíveis. Passados 8 anos e aniquilada a concorrência, a FNAC começou a mostrar as suas garras. A boa oferta mantém-se é um facto, mas os preços são absolutamente um roubo. Especialmente nos DVDs e nos CDs.

Os livros ainda vão tendo um preço, na maioria dos casos aceitável. Mas se quiser comprar um dvd, vá à Fnac, onde eles estão mais arranjados e ordenados, escolha o que deseja, e depois desça as escadas e vá comprá-lo ao Jumbo (se estiver no Fórum Almada, ou à Worten se estiver no Colombo ou no Algarve, etc) e vai ficar espantado com a diferença.

Vai poupar cerca de 2 eur - 400$00 por DVD!! E não se deixe enganar pela história dos pontos fidelidade e do 'preço mínimo garantido' que ostentam nos vistosos autocolantes verdes. É uma mentira.

Fui gozado pelo responsável de loja da Fnac Almada, Sr. José Parreira, que me disse que se quisesse o preço mínimo que fosse comprar ao Jumbo. E assim fiz: O pack primeira série Friends em Português: 19,95 no Jumbo e 21,49 na Fnac. O Smallville 3ª série, 54,98 eur na Fnac e 50,49 Eur nas grandes superfícies. A série ER-Serviço de Urgência em que todas as séries a partir da 2 custam cerca de 40,00 em TODO o lado e na Fnac estão a 53 Eur!!

Se mais gente começar a ter esta atitude, a Fnac vai aprender e vai baixar os preços. Temos de mostrar a estes senhores que a galinha dos ovos de ouro não se chama Portugal.

Espalhem isto, amantes da 'cultura'.
Obrigado!"


O exemplo que falei é o seguinte:
Onde eu moro há 3 sítios onde posso comprar pão. Na cafetaria do MiniPreço, no minimercado Ponto Fresco e na Xandite. Em relação à minha casa o MiniPreço está mais próximo e a Xandite está mais afastado. Mas é uma distância mínima já que da minha casa à Xandite levo menos de 2 minutos.

O pão mais barato no MiniPreço é 14 cêntimos e é uma bola bem pequena. O da Xandite é a carcaça a 10 cêntimos, para a lém de outras variedades que não ultrapassam os 12 cêntimos. No PontoFresco, que fica a meio caminho dos outros, a qualidade ainda é melhor e o preço também não ultrapassa os 12 cêntimos.

Acontece que por vezes compro pão no MiniPreço (14 ct cada) só para não andar mais um bocadinho. A desculpa da subida é o preço dos cereais.

Se temos opção de escolha em relaçao ao preço e qualidade temos de ter disciplina e critério no momento da aquisiçao. Depois não vale a pena chorar. Ou vale?

PS: Nem sei porque é que escrevi isto do pão mas o mundo é feito de pequenas coisas e esses pequenos exemplos ajudam-nos a compreender os maiores. Os Bancos por exemplo. TV por cabo, internet, telemovel, restaurantes e discotecas, etc.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS E FELIZ NATAL

Feliz Natal para todos vocês amantes de Paz, Alegria e Harmonia entre todos, cristãos, budistas, muçulmanos, homens, mulheres, gays, pretos, brancos, feios, bonitos, plantas, animais, tudo.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Prendas de Natal sem gastar dinheiro

Consumidores podem trocar objectos que já não usam por outros mais úteis


No mercado de trocas que Almada promove até dia 19 de Dezembro, na Praça da Liberdade, os consumidores podem encontrar prendas de Natal sem gastar dinheiro, trocando objectos que já não usam por outros mais úteis.


«A ideia é dar uma nova vida aos objectos que já não usamos e promover um Natal mais solidário e mais amigo do ambiente», explicou à Lusa a administradora-delegada da Agência de Energia de Almada, promotora do evento em conjunto com a autarquia, Catarina Freitas.
«Neste swap market (mercado de trocas)», continuou, «as pessoas podem vir deixar cds, livros, electrodomésticos, roupa - a lista de produtos que podem ser trocados é enorme - e existe uma tabela que estipula a moeda de troca a atribuir a cada produto, em swaps».
«Com os swaps correspondentes aos produtos que aqui deixaram, os visitantes podem levar outros produtos», explicou, ilustrando: «um cachecol vale dois swaps».
Ana Marques, 34 anos, trouxe «um saco cheio de coisas inúteis mais em bom estado» e prepara-se para levar para casa 25 swaps em «coisas que tenham mais utilidade».
«É uma iniciativa muito inteligente», considerou, afirmando que «já era altura de o natal arranjar forma de fugir ao consumismo».
Os produtos que não forem trocados até ao final da iniciativa, que a organização espera que atraia milhares de visitantes, vão ser doados a instituições de solidariedade social do concelho.
O mercado de trocas está integrado na sexta edição do mercado de Natal amigo da Terra, também instalado na Praça da Liberdade.
«Tentamos que nesta época de partilha, em que gostamos de levar sorrisos às pessoas que amamos, com presentes, isso seja feito de forma a ter o mínimo impacto possível no ambiente», afirmou Catarina Freitas.
«Aqui podemos encontrar desde brinquedos feitos com resíduos reciclados, brinquedos de madeira, roupa, artesanato, chás biológicos, produtos de comércio justo, até sabonetes e cosmética biológica».
Paralelamente ao mercado existe uma cafetaria com muita doçaria tradicional e o programa de actividades é muito amplo: deste ateliers, onde se pode aprender, por exemplo, a fazer sabonetes biológicos a partir de óleos alimentares, até concertos e muita animação.
Ambos os mercados estão instalados na Praça da Liberdade, no centro de Almada, até 19 de Dezembro, sempre das 12h às 22h.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

AQUECIMENTO GLOBAL

"Hackers contrariam tese do aquecimento global


Hackers invadiram os computadores de uma universidade britânica e encontraram e-mails enviados entre cientistas que mostrariam a manipulação de dados para reforçar a ideia de que o planeta está aquecendo. As informações - mais de 1 mil e-mails e 3 mil documentos - roubadas de um servidor já estão sendo usadas por grupos céticos em relação às mudanças climáticas para alertar que todo o projeto em relação ao corte de emissões de CO2 não passaria de uma 'farsa planetária'. Por outro lado, os cientistas acusam o roubo de ser uma campanha para evitar um acordo sobre o clima… (para ler mais)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ONDE ANDO HÁ CRIME

O seguinte relato conta uma história verídica, passada em Portugal. Protagonizada por mim e familiares meus. Todos os acontecimentos aqui retratados contam a pura verdade e estão descritos exactamente como aconteceram. Por precaução e segurança das pessoas envolvidas os nomes foram trocados por iniciais, pois não sabemos com que tipo de indivíduos estamos a lidar ou que forças sustentam a “rede”.


O que vou contar é um episódio de agressão sem motivo aparente, por parte de seguranças/relações públicas da “DISCOTECA ONDEANDO”, em Santa Marta de Corroios – Seixal, Portugal. Não foi 1 nem 2, mas sim, 4 ou 5 desses supostos seguranças que agrediram e espancaram 2 clientes, eu e o meu primo, e depois “desapareceram”.

Vou falar da polícia que é chamada ao local e não identifica ninguém, não toma nota da ocorrência e não fala com o gerente da casa para esclarecer e tentar identificar os supostos seguranças.

28 NOVEMBRO 2009 (21:00)
Tudo aconteceu no dia do meu aniversário. Eu, certo que ia ser um dia como outro qualquer, tantos aniversários que passei sem comemorar, fui convencido pela minha esposa a irmos jantar os dois num restaurante. Chegados ao local fui surpreendido por familiares e amigos que já tinham combinado fazer-me uma surpresa.

O restaurante foi reservado com alguns dias de antecedência, assim como uma mesa na “DISCOTECA ONDEANDO”, reserva essa feita por e-mail que depois foi confirmada via telefone devido a um erro no email. Estava tudo acertado para que, depois do jantar, pudéssemos ir dançar e terminar a noite no “ONDEANDO”.

Felizmente o jantar foi óptimo e prolongou-se por mais tempo do que estávamos a contar. A intenção era mesmo o convívio, diversão e amizade. Tudo na paz e alegria.

29 NOVEMBRO 2009 (2:00)
Nisso reparámos que já tínhamos ultrapassado a hora estipulada para entrarmos com a reserva que tínhamos feito. A “DISCOTECA ONDEANDO” disse que a entrada era até à uma hora da manhã se quiséssemos ficar com a mesa. Chegámos lá um pouco depois das duas horas da manhã.

Conscientes de que íamos ficar sem mesa, fomos para lá, eu, o “B”, a “C”, a “D” e a “E”, queríamos era divertir-nos, com ou sem mesa. Ainda tínhamos de esperar pela “F” e pela “H”, que iam chegar mais tarde por terem ido levar a casa algumas pessoas que estavam no jantar mas que não quiseram ir ao “ONDEANDO”.

Quando chegámos à porta da discoteca, por volta das 2:00/2:30, dirigimo-nos à entrada e o “B” foi falar com os seguranças/relações públicas, informando-os da nossa intenção de entrar, dizendo que tínhamos inclusive mesa reservada mas como estávamos num jantar de aniversário chegámos atrasados.

NÃO PODEMOS ENTRAR
Olhando para cada um de nós individualmente, o porteiro que distribuía os cartões de entrada, disse que não podíamos entrar. Estupefactos o “B” e a “C” começaram a questionar por que razão não podíamos entrar. Ao que respondeu o Ricardo X., um dos seguranças que estava à entrada, que só podiam entrar os clientes da casa. Como a vontade era muita para todos (só queríamos divertir-nos e dançar), o “B”, ainda argumentou que era cliente da casa, e costuma lá ir frequentemente e que nunca teve problemas em entrar.

Nisso, esse Ricardo X. disse-lhe então para voltar quando lá estivesse a pessoa que o costumava deixar entrar, que nesse dia não ia entrar, a não ser que tivesse cartão, fosse cliente da casa ou se pagasse 150 euros (consumo mínimo).

Eu e o “B”, que entretanto já tinha desistido de argumentar com eles, ficámos à parte a conversar e a “fazer tempo”, uma vez que estávamos ainda à espera da “F” e da “H”, que estavam a chegar. Muitos clientes chegavam e entravam, outros (poucos) eram “barrados” e voltavam para trás. Entretanto a “C”, e a “D”, tentavam, à conversa com os seguranças, perceber porquê que não podíamos entrar, e eles nada.

O MOTIVO?
Passaram-se alguns minutos e por volta das 2:40/2:50, eu, o “B” e a “C” estávamos numa extremidade do patamar, que existe à entrada da discoteca, virados para a porta, portanto víamos quem entrava e também os próprios seguranças. O Ricardo X., do sítio onde se encontrava interroga o “B” e a “C”: “Porque é que estás a olhar para mim?”“Tás a olhar para quê? Tens algum problema?" -, Ao que tanto o “B” como a “C” estranharam e responderam: “Mas quem é que está a olhar?”“Quem está a olhar para si?!"Olhar não tira pedaço”.

O Ricardo X. veio na nossa direcção, começando a empurrar-nos, dizendo que tínhamos de sair daquele local que era uma zona restrita. Dissemos que não era preciso empurrar, saíamos sozinhos. Como estávamos ainda à espera da “F” e da “H”, não nos afastamos muito do local da entrada.

A AGRESSÃO
Fomos para fora do dito patamar, que através de uma vedação delimita a zona de entrada da discoteca. Estavam clientes tanto dentro como fora da zona de vedação. Nessa altura o “B” diz: “Aqui já posso olhar para onde eu quiser não é?” – “Daqui já posso olhar?” – Dito isto, o Ricardo X. dirigiu-se para ele dizendo: “Qual é o seu problema?” nas calmas, ao mesmo tempo que atinge o “B” com um golpe de cabeça na cara seguido de muros, pelo que o “B” caiu tendo o Ricardo X. feito posição de combate vindo na minha direcção e começado a atacar-me.

Quando eu vi o “B” a ser atacado daquela maneira a minha reacção foi automática, tirei as mãos dos bolsos e fui na direcção dele. O Ricardo X. já estava à minha frente com os braços em posição de luta e avançou rapidamente a atacar-me. Instintivamente defendi-me levando alguns golpes na cara e nos braços e respondendo à agressão. Não demorou muito e senti golpes na cabeça e no corpo vindos de trás de mim e num instante estava no chão com 3 / 4 indivíduos, também eles seguranças (incluindo o Ricardo X.), a darem-me pontapés e muros.

Ainda consegui ouvir a “C” a gritar e a chorar e eles só pararam quando um outro segurança os alertou: “As mulheres não” “Mulheres não”. Nisso os indivíduos afastaram-se e o “B” tinha desaparecido do local. Preocupados fomos à procura dele. Encontrámo-lo instantes depois, desorientado, ensanguentado, sem sequer ter noção de onde se encontrava.

O “B” foi para o hospital com o maxilar partido e deslocado, com quarto dentes metidos para dentro que entretanto tiveram de ser extraídos durante a operação cirúrgica a que foi submetido. Há 5 dias que tem o maxilar ligado e que só se pode alimentar com líquidos e os médicos aconselham-no a não falar, de forma a evitar que tenha de regressar ao hospital para recolocar o maxilar no lugar, caso voltasse a deslocar-se com o esforço.

A POLÍCIA
Eu chamei o 112 logo na altura, chegaram passados uns 20/25 minutos. Falaram connosco para se inteirarem da situação, depois foram à porta do “ONDEANDO” para ouvir o que eles tinham para dizer e identificar os agressores, indo a “C” e a “D” com eles para os identificar. Entretanto eles já tinham desaparecido, ficando apenas alguns seguranças que negaram tudo, à frente da “C” e da “D”, dizendo à polícia que não tinham dado conta de nada, que não viram nada.

Hoje vejo que houve algumas coisas que fizemos mal, tais como não “obrigarmos” a polícia a identificar as pessoas ou a falar com o gerente da casa, não chamarmos a ambulância para levar o “B” ao hospital devido ao estado que estava, coisas que na hora nos passaram ao lado.

Para além de conversar connosco e de falar com os seguranças que ainda estavam no local, a polícia nada fez, limitando-se a dizer que se quiséssemos fazer queixa tínhamos um prazo de 6 meses para o fazer, que primeiro tínhamos de ir ao hospital tratar dos ferimentos, e que eles (a polícia) não podiam entrar no estabelecimento à procura dos seguranças, e ainda disse que, eles se safam sempre, que desaparecem e passado uns dias voltam, etc.

Na segunda-feira seguinte fui apresentar queixa na esquadra, uma vez que passámos o Domingo todo no hospital. O agente que me atendeu estranhou o facto do colega que foi ao local não ter identificado ninguém.

O “ONDEANDO” diz que vai averiguar o que se passou e que segundo, o que os seguranças contaram, foi um assunto pessoal em que um grupo que já tinha arranjado problemas no local, voltou para arranjar mais confusão ????!!!!!

NÃO SE CALEM
Volto a repetir que esta história é verídica e se passou comigo, com o meu primo e amigos, na “DISCOTECA ONDEANDO” em Corroios, Portugal e, alerto a todos os meus amigos e conhecidos para terem muito cuidado se forem impedidos de entrar nesses estabelecimentos. Dêem meia volta e vão para casa.

Mas, a opção é ficar em casa só porque alguns ignorantes acham que não estamos à altura de entrar no espaço onde trabalham? Acho que não. Por isso não se calem, passem a palavra, denunciem abusos, porque muitas das coisas que essas casas e os respectivos seguranças fazem são ilegais. E muitas delas levam a situações destas.

CONSEQUÊNCIA
Esta história vai até as últimas consequências e o “ONDEANDO” vai ter de se responsabilizar por todos os danos que causou, através das pessoas que põe a trabalhar para eles.

Infelizmente este não é um episódio isolado, está a tornar-se um hábito, fruto dos critérios de selecção que são impostos à entrada dos estabelecimentos, que muitas vezes por serem ridículos e infundados criam revolta nos potenciais clientes, que acabam muitas vezes maltratados, física e verbalmente, originando atritos que, muitas vezes acabam em tragédia, como é o caso de um rapaz que está neste momento inconsciente no Hospital.


OUTRO CASO
Na mesma noite em que aconteceu a situação connosco apenas umas horas depois, por volta das 5:00/6:00 da manhã, e também nas imediações da “DISCOTECA ONDEANDO” houve outro episódio muito grave envolvendo um dos seguranças do local.

Um rapaz que àquela hora já estava com alguns copos, tinha estacionado mal o carro, que estava a impedir a saída de um outro carro pertencente a um dos seguranças do “ONDEANDO”. Não conseguindo tirar o carro do local, quando o segurança viu o dono do carro mal estacionado, foi ter com ele para tirar satisfações. Em consequência houve discussão, tendo o segurança dado dois violentos socos ao rapaz, que caiu e bateu com a cabeça no chão.

Entretanto passados uns minutos e como o rapaz não se levantava, o segurança mete o rapaz dentro do próprio carro e deixa-o lá. Assim permaneceu o rapaz até ser encontrado por um amigo que chamou o INEM e a polícia. À polícia os seguranças disseram que não deram conta de nada.

Neste momento o rapaz encontra-se inconsciente numa cama do Hospital, com prognóstico pouco animador. Isto foi-me contado pela irmã desse rapaz que por sua vez soube da nossa história através de uma amiga e, também ela quer levar o caso a tribunal. Der por onde der.

PEÇO A TODOS
Eu gostaria de ver este relato ser lido pelo maior número de pessoas, amigas ou não, amantes de PAZ e DIVERSÃO, que não querem as suas vidas estragadas porque alguns armam confusões e porque outros acham que uma pessoa arranja problemas só de olhar para ela, ou pela forma como se veste ou fala.

Isto não se passa somente na “DISCOTECA ONDEANDO”, a polícia diz que tem várias queixas envolvendo seguranças e porteiros. Fiquem atentos.

Conto com todos.
KB

Pamodi Dodu na

Dja dura ki n tinha na menti mostra, pa tudu alguem ki kre odja, kuzaz ki n sabi fazi I kuzaz ki n gosta. Primeru n pensa na um site. Klaru “Boa ideia”. Fazi um site é ka kuza fasil, pa alguem sima mi intom ki ta pensa na mil kuzaz au mesmu tempu, site nunka maz ka ta fikaba pronto, pamo n kria poi munti kuza. Saber mais...